A utilização de sistemas de painéis fotovoltaicos gera economia para casas e empresas a partir da captação da incidência solar, transformação desta luz em energia e conversão de corrente contínua para alternada. Desta forma, a energia pode ser tanto utilizada nas atividades de rotina de um empreendimento ou da casa, como armazenada em baterias ou injetada na rede pública de distribuição.
Independente do sistema escolhido pelo cliente, a energia solar é a solução para gerar economia através da redução de gastos fixos, com contas de consumo. Mas como de fato ocorre este desconto na fatura e quais são as formas de utilização destes créditos de energia solar?
- Entenda a compensação de energia solar
Os dois sistemas utilizados no Brasil atualmente são o Off-Grid e o On-Grid. Enquanto o primeiro é isolado, com armazenamento da energia produzida, o segundo é o mais popular por ser conectado com a rede pública. Assim, o imóvel utiliza durante o dia a energia solar produzida, ao mesmo tempo que injeta na rede distribuidora o excedente, que também chamamos de “créditos”.
Estes créditos podem ser utilizados de diversas formas, seja abatendo do consumo em momentos onde não há geração de energia solar, como em períodos noturnos ou dias nublados e chuvosos, com pouco insolação, seja descontando diretamente na conta de luz.
Em ambos os casos, o cliente segue recebendo sua fatura de consumo, pois quando ocorre a leitura do relógio, é calculado se o imóvel gerou mais energia ou consumiu mais. Mesmo que haja maior consumo, a fatura terá um valor consideravelmente reduzido. Caso tenha ocorrido maior geração de energia, o consumo virá zerado e o cliente ainda recebe créditos em kWh pelo excedente, que pode ser utilizado em até 60 meses.
É importante ressaltar que o valor do kWh pode variar ao longo do ano, principalmente em períodos com menor precipitação, como no verão, onde normalmente são acionadas bandeiras vermelhas por falta de chuva, ou no inverno, onde há maior utilização de equipamentos térmicos, como aquecedores e chuveiros.
Também há a possibilidade da transferência destes créditos para outras unidades consumidoras, ou seja, outros imóveis conectados na rede pública de distribuição. Entretanto, estes precisam estar dentro do raio de distribuição da mesma concessionária, além de possuírem a mesma titularidade da unidade que gera a energia fotovoltaica.
Assim, a economia gerada pode beneficiar mais de um imóvel, seja ele residencial ou corporativo. Importante destacar também que, dependendo do Estado onde ocorra a instalação, ocorre a isenção de impostos como o ICMS.
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